3° Ano - Ensino Médio



Dentadura
(Privatização)




João: Ô, cumpâdi! Ocê tá bão?
Antônio: Tô bão! E ocê?

João: Tô bão também!
Antônio: E as moda, como tão?
João: Rapaz nem te conto...
Antônio: Conta, cumpâdi!

João: Outro dia, fui lá em Três Rios, vê se minha dentadura tava pronta, e ocê nem imagina o que tinha na estrada...
Antônio:Uai,  ocê atrupelou um boi?

João: Não, sô!
Antônio: Atropelou um porco?
João: Não, sô!
Antônio: Então, o que é que tinha nessa estrada, homi?
João: Um tar de pedágio na 393... Quando cheguei nele a menina disse que pra eu continuar a viagem tinha que pagar ...Vê se pode, sô! Nós não pode nem viajar tranquilo, cumpâdi... Fui com dinheiro contadinho pra mode pagar a dentadura, e tive que

pagar esse tar de pedágio.... 
Antônio: Mas, oia cumpâdi, por um lado vai ser bão...
João: Bão pra quem, cumpâdi? Essa rodovia foi construída com o dinheiro dos nossos impostos e agora tão cobrando da gente, para manter ela... É o fim do mundo, viu?
Antônio: Pois é, cumpâdi...
João: Que governo danado de ruim, sô! 
Antônio: Isso é uma estratégia de governo, cumpâdi!

João: É?
Antônio: É.
João: Como assim, cumpâdi?
Antônio: O governo passou a responsabilidade de cuidar dessa rodovia para uma empresa privada... É isso que a televisão chama de privatização, homi... O governo fez um leilão e a empresa que apresentou as melhores propostas, ganhou o direito de ser responsável por essa rodovia por 30 anos...
João: E agora, homi? 

Antônio: Agora, a empresa que ganhou o leilão, é responsável por  monitorar todo o fluxo de carros na rodovia, tampar buracos, recapear o asfalto,  colocar placas, sinalizar, construir postos de atendimento para o motorista e fazer mais uma porção de coisas... E se não fizer, ela perde o direito de cuidar da estrada...
João: Agora eu entendí, cumpadi! O governo deu direito para essa empresa arrancar dinheiro do bolso da gente pra cuidar dessa rodovia... Pensando bem, agora nós paga duas vez pelo direito de rodar pela rodovia...

Antônio: Duas vez?
João: Imposto para o governo e a tarifa do pedágio...
Antônio: É isso, cumpandí!
João: Tem o lado bão e o lado ruim, uai! O caboco fica entre a cruz e a espada...
Antônio: A estrada miorou mas, temos que pagar mais por isso...
João: Verdade!
Antônio: Mas, cumpâdi e a sua dentadura, como ficou? 
João: Ficou em Três Rios... Não pude trazer, uai!

Antônio: Por quê, homi?
João: Eu tava desprevenido,  meu dinheiro tava contadinho... Por causa do pedágio  num pude pegar a dentadura...
Antônio: E agora, cumpâdi? 
João: Vou ter que vortá lá na semana que vem com dois dinheiro...
Antônio: Dois dinheiro, cumpâdi?!
João:  É, sô! Um dinheiro para pagar o pedágio e o outro para pegar a dentadura, uai!



Autoras: Alexsandra de Oliveira, Larissa Costa, Isabela, Larissa Ferreira (3001).



Privatização


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ATROPELAR,BOI,DINHEIRO,EMPRESA,ESTRADA,FRANCISCO,GOVERNO,JOSE,
MONITORAR,PEDAGIO,PORCO,PRIVATIZAR,RECAPEAR,RESPONSAVEL,

RODOVIA,SINALIZAR.






Maternidade
(Imigrante e Emigrante)

Alienígena mulher: Amor, acho que minha bolsa estourou!
Alienígena homem : E agora? Acho que vou desmaiar!
Alienígena mulher: Para de fogo, homem mole! Eu preciso ir para o hospital!
Alienígena homem : Deixa eu pensar... Já sei! Você precisa ir para o hospital.
Alienígena mulher : Foi isso que eu disse, seu tapado! Onde você está com a cabeça?
Alienígena homem : Calma, bem!
Alienígena mulher : Anda logo! O bebê vai nascer!
Alienígena homem : Estamos no meio do Universo...
Alienígena mulher: E daí?
Alienígena homem: Preciso encontrar um planeta para pousar a nossa nave...
Alienígena mulher : Logo!
Alienígena homem : Achei! O GPS encontrou um planeta azul chamado de Terra... Ativar velocidade máxima!
Alienígena mulher : Anda logo, por favor!
Alienígena homem : Pousaremos em 3, 2, 1!  Pronto!
Alienígena mulher : Saímos do meio do Universo e pousamos no meio do nada... 
Alienígena homem : E agora? Acho que vou desmaiar!
Alienígena mulher : Homem frouxo! Bem que minha mãe falou pra eu não casar com você! Ah! Se arrependimento matass... Calma...Está vindo uma nave para cá, faça sinal...
Alienígena homem : Ok! Sinal feito e... a nave parou! Terráqueo?
Terráqueo : Fala, chefia! Em que posso serví-los?
Alienígena homem : Minha mulher vai ter um bebê. Precisamos ir para o hospital... Rápido!
Terráqueo : Claro, meu cumpâdi! Tá de boa... Minha nave é um táxi, podem entrar... Sintam-se em casa... Tem aguinha gelada, Tv, celular e ar condicionado... Táxi de patrão, tá ligado?
Alienígena mulher : Que gentileza, terráqueo!
Terráqueo : Meu nome não é terráqueo é Tião...Ei, calma aí, que tipo de imigrantes vocês são?
Alienígena mulher : Não somos imigrantes, queridinho!  Viemos de outro planeta. 

Terráqueo : Imigrantes interplanetários, né? Vou ganhar muito dinheiro com essa corrida! #TôRico!  #MeAposentei!
Alienígena homem : O que disse?
Terráqueo: Nada não! Pra onde devo levá-los?
Alienígena homem: Para o hospital, já disse!
Terráqueo: Ok! Vou traçar a rota mais próxima... Estamos em Paty do Alferes e o Hospital mais próximo fica em... Achei! Hospital Maternidade Santo Alberto, na  Rua Manicoré, 536 - Cachoeirinha - Manaus – Amazonas... O tempo de viagem estimado é de 5 dias...
Alienígena homem: Tem certeza que esse é o Hospital Maternidade mais perto daqui?
Terráqueo: Meu patrão! Tu é imigrante no meu planeta e quer saber mais que eu?
Alienígena homem: Desculpa, só perguntei por perguntar... Mas, já disse que não somos imigrantes...
Terráqueo : Patrão, saca só! Você veio de outro planeta, não veio?
Alienígena homem: Vim...
Terráqueo : Então tu é imigrante no planeta Terra... Imigração é isso, quando um estrangeiro chega em outro país... No seu caso, vocês são imigrantes interplanetários, sacou?
Alienígena homem: Acho que ent..
Terráqueo: E digo mais, quando vocês meterem o pé do nosso planeta rumo ao seu, vamos chamá-los de emigrantes... Entendeu? Quem chega é imigrante e quem sai, emigrante! Ah, moleque! Tô ficando bom nessa parada de Geografia!
Alienígena homem : Entendí! Mas, será que o senhor pode ligar esse carro?
Terráqueo: Pronto! O carro tá quase ligado... Só uma perguntinha...  Vai pagar com dinheiro ou cartão?
Alienígena homem: Ouro. Quanto é a corrida?
Terráqueo: Na promoção, só 5 quilos de ouro! #AcostumaNão!
Alienígena homem: Aqui está. Podemos ir?
Terráqueo: Como o senhor pagou adiantado...Chegamos!
Alienígena homem: Como assim? O senhor nem ligou o carro...
Terráqueo:  Não foi preciso... Vocês pousaram a nave no estacionamento da maternidade.


Autores: Carlos, Antônio e João (3002).



Imigrante e Emigrante


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ALIENIGENA,AMAZONAS,CHEFIA,DESMAIAR,DINHEIRO,ESTACIONAMENTO,FROUXO,
HOMEM,HOSPITAL,MANAUS,MATERNIDADE,MULHER,NAVE,OURO,PLANETA,TAXI,
TERRAQUEO,UNIVERSO.






Apocalipse zumbi

(Força de Repulsão e Força atração)


Ashley : Ei, você! Eu ví primeiro esse pacote de biscoito recheado!
Owen: Viu primeiro e eu o peguei, logo, esse pacote de biscoito me pertence! Caso não saiba, estamos vivendo num mundo sem leis, senhorita... Desde que...
Ashley: ... Owen? É você?
Owen: Ashley? Você sobreviveu?
Ashley: Sim! Nossa, Owen... Quem é vivo sempre aparece!
Owen: Estamos vivendo a era dos zumbis, Ashley. Isso significa que, quem é morto também costuma aparecer...
Ashley: Bobo!
Owen: Só pra descontrair!
Ashley: E, ae? Como está?
Owen: Vivo...
Ashey: E por onde anda?
Owen: Pelo chão.
Ashley: Engraçadinho!
Owen: Eu não tenho lugar fixo para morar, ando por aí, tentando sobreviver, me escondendo dos zumbis e você?
Ashley: Eu vivo em uma comunidade chamada Alemúria.
Owen: Alemúria? Acho que já ouví falar... Esse lugar é seguro?
Ashley: Sim! A segurança dessa comunidade foi o que me levou para lá, já que tem muros altos, grades, armas, um exercito e monitores... Além disso, tem um campo para cultivo de alimentos, muita água potável e fazemos o uso da energia solar...
Owen: Interessante!
Ashley: Essas condições tem atraídos muitos sobreviventes para lá...
Owen: Como dizia o nosso professor de Geografia “ Atração é a força que atrai as pessoas para um lugar”...
Ashley: Nunca imaginei que fosse viver isso... Ele não estava errado, só não foi capaz de prever essa epidemia zumbí...
Owen: Verdade! Mas, vocês estão vivendo, nessa comunidade, desde o início da epidemia?
Ashley: Não. Já vivemos em vários lugares, mas nas maiorias das vezes fomos forçados à sair as pressas por causa da perseguição zumbí, fome, frio, conflitos e doenças...
Owen: “Repulsão é a força que expulsa as pessoas de um lugar para o outro. Essa força pode ser causada por perseguição política ou religiosa, fome, miséria, guerras ou catástrofes nataruais”. Engraçado, não consigo esquecer a ultima aula de Geografia que tivemos antes dessa epidemia... Acho que, inconscientemente,  o nosso professor estava prevendo esse caos... O que você acha?
Ashley: Não!  Acho que ele foi o primeiro a virar zumbi... Já que tinha um cérebro gigante... E você sabe, né? Zumbis se alimentam de...
Owen: Cérebros... Falando em Zumbis, será que eu posso viver com vocês em Alemúria?
Ashley: Claro! Será um prazer...
Owen: Então, vamos...
Ashley: Por que tão rápido? Vou ver se consigo mais alguma coisa de útil nesse mercado abandonado...
Owen: Tô vendo que a força de repulsão nos obrigará a sair daqui em 3, 2...
Ashley: Por quê?
Owen: Tem um zumbí entrando no mercado!
Ashley: Por que você não luta com ele, hein, garotão?
Owen: Tá louca? Aquele é o zumbí do Chris Weidman...
Ashley: E?
Owen: O cara venceu o Anderson Silva...
Ashley: E?
Owen: Fica com esse pacote de biscoito... Fui!


Autores: Samara e Rhuan (3002).



Força de atração e repulsão


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ABANDONADO,AGUA,ALEMURIA,ALIMENTOS,ANDERSON,ARMAS,ASHLEY,
ATRAIR,BISCOITO,CEREBROS,CHRIS,ENERGIA,EXERCITO,EXPULSAR,
MERCADO,MONITORES,MUROS,OWEN,PROFESSOR,SILVA,WEIDMAN,ZUMBIS.







“Terraiada”

(Parceiro)

Zé: Ei, Frô!
Florisvaldo: Ê, Zé. Quantos tempo nós não se vê, homi.

Zé: É memo Frô. Cumé que tão as coisa?

Florisvaldo: Tudo indo, e lá com a Mariazinha?

Zé: Tudo certo.

Florisvaldo: Ah! Que bão intão, Zé.

Zé: E os boi, tão dano lucro?

Florisvaldo: Tá, nada, Zé. Morreu tudo na seca.
Zé: Uai, Frô! Cumé que tu tá viveno intão, homi?
Florisvaldo: Agora, tô começano uma parceria com o Mandinho. Conhece ele, Zé?
Zé: Cunheço muito. O dono daquela terraiada que tem lá no bico do morro né, Frô?
Florisvaldo: Ele memo.
Zé: Sei. Mas que raio de parceria é isto, homi?
Florisvaldo: Um acordo que nós fizemo.
Zé: Acordo, acordo. Humm, ta metido agora, é?
Florisvaldo: Uai, sô! Tava precisando trabaiá, ai lembrei que o Mandinho num tava usano as terra dele.
Zé: E ocê comprou as terra dele? 
Florisvaldo: É ruim. Nós só vamo dividir os lucro da plantação.
Zé: Entendi.
Florisvaldo: Entendeu, Zé?
Zé: Uhum. Metade pra tu e metade pra ele, certo?
Florisvaldo: Num é assim também, né Zé?
Zé: Uai, cumé que é então?
Florisvaldo: Ele fica com mais,

Zé: Mas, por quê?
Florisvaldo: Ele é dono das terra, né Zé.
Zé: Mas não, uai! Isso é injusto.

Florisvaldo: Injusto pur quê?
Zé: Tu que vai prantá, tu que vai trabaiá e colher... E ele que ganha mais?

Florisvaldo: É. Mas, fazer o que, né? Tem que trabaiá.

Zé: É memo.

Florisvaldo: Poxa Zé, foi bão te vê.

Zé: Tamém gostei de ti vê, Frô. Vê se num some, homi.

Florisvaldo: Aparece quarquer dia lá no rancho pra nós bater uma prosa.

Zé: Ta bem, Frô.
Florisvaldo: Agora deixa eu ir que a Joaquina, o Joãozinho, Joaquim, Marinalva, Zezinho, Dagoberto, Zelina, Lurdes e Carlin tão tudo me esperano.
: E que povo todo é esse, Frô?
Florisvaldo: Minha muié e meus fí, uai.
Zé: Oxi, vá lá então homi.
Florisvaldo: Tchau, Zé!
Zé: Tchau, Frô!



Autoras: Quézia, Ana Paula e Mayara (3002).



Parceiro


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BICO,COLHER,DIVIDIR,JOSE,LUCRO,MANDINHO,METADE,
MORRO,PLANTAR,SECA,TERRAS,TRABALHAR.






“Açeçora Parlamentar”

(Função urbana)


Vic: Miga?
Ket: Oi, Vic!
Vic: E aí, ainda está rolando os nossos sociais de sexta-feira?
Ket:  Tá. Toda sexta no mesmo local, galera e horário. Por quê?
Vic: Adivinha?
Ket: Não.
Vic: Chata! Tô livre dos trabalhos da faculdade, sem nada pra fazer e muito afim de sair com as meninas na sexta...
Ket: Vishhh! É hoje que o mundo acaba em água!
Vic: Boba! Vamos?
Ket: Pôxa amiga, não vai rolar...
Vic: HUMMMM! Parece que o jogo virou, não é mesmo?
Ket: Não sou você, palhaça !
Vic: O que aconteceu?
Ket: Estou desempregada...
Vic: Desde sempre, né?
Ket: Palhaça! Preciso elaborar uns currículos para ver se consigo um emprego.
Vic: Elaborar? Currículo é só você digitar suas informações no word e clicar em imprimir. #SimplesAssim!
Ket: Não é tão “simpris”...
Vic: Não?
Ket: Não. Tô elaborando meu currículo de acordo com a “funssão”  de cada cidade que irei mandar, ou seja, um currículo para cada cidade.
Vic: Função se escreve com ç, tá?
Ket: Função
Vic: Nossa, miga!  Por que você tá fazendo isso?
Ket: Porque descobrí que cada cidade tem uma função,
Vic: E?
Ket: E, se eu elaborar o meu currículo de acordo a função da cidade, vai ficar mais fácil pra eu conseguir uma vaga  de emprego.
Vic: Essa foi boa! Elaborar um currículo em cima da função da cidade... Tá de brincadeira?
Ket: Não. Você sabe o que é a função de uma cidade, né?
Vic: Sei...
Ket: Sabe?
Vic: Não...
Ket: Imaginei!
Vic: Vai me dizer o que é ou vou ter que adivinhar, querida?
Ket: Vou te dar um “exempro” que meu amigo me falou, vai ser melhor para você entender...
Vic: Tá!
Ket: A cidade de Holambra em São Paulo, tem como principal função econômica o cultivo de flores que são exportadas para todo o mundo. A cidade do Rio de Janeiro tem, entre as suas funções econômicas, a exploração do turismo. Já, a cidade de Ubá em Minas Gerais, tem como principal função econômica a produção de móveis. As cidades de Campos dos Goytacazes e Macaé, na região Norte do estado do Rio de Janeiro, tem como principal função a extração de Petróleo...
Vic: Entendí!
Ket: Milagre, hein?
Vic: Palhaça! A função é a principal maneira com que a cidade ganha dinheiro, né isso?
Ket: Resumindo, pode-se dizer que é!
Vic: E, pra qual município você vai enviar seu currículo?
Ket: “Brazília”!
Vic: Tá de brincadeira com minha cara, né?
Ket: Não.
Vic: Brasília tem como principal função governar e administrar o Brasil...Vai fazer o que lá, criatura?
Ket: Pretendo ser uma “açeçora” parlamentar .
Vic: Vai tentar ser uma ASSESSORA parlamentar com o ensino médio incompleto? Morrendo de rir até 2050! #VaiQueColaNé?
Ket: Amiga, ninguém precisa saber dessa parte, sabia?
Vic: Claro que precisa, você escreve "concerteza" , “caza”, “derrepente”, “tiau”, “ingrêis”, “bicicreta”... Imagina uma assessora dessas?
Ket: Vou escrever no meu currículo que tenho esperiênçia na área...
Vic: Esperiênçia?
Ket: Lójico!
Vic: Por quê você não volta a estudar?
Ket: Já tenho diproma... Não preciso estudar mais, chega!
Vit: Miga... Você sabe que a função econômica de Paty do Alferes é fornecer legumes  e verduras para o estado do Rio, né?
Ket: Claro que sei! É onde nós “mora”
Vic: Então, com o seu currículo maravilhoso, eu sei de um lugar perfeito que dá pra você trabalhar ...
Ket: Sério?
Vic: É.
Ket: Aonde?
Vic:  Na lavoura de tomate do Vereador Tião... Aí, você vai ser, assessora e plantadora parlamentar.
Ket: Hã? Não entendi... Palhaça!


Autoras: Ketlen e Victória (3002).

Função Urbana


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ADMINISTRAR,ASSESSORA,BRASIL,BRASILIA,CAMPOS,CAPINADORA,CURRICULO,
DINHEIRO,GOVERNAR,HOLAMBRA,KETLEN,LAVOURA,MACAE,MENINAS,PARLAMENTAR,

SOCIAL,TOMATE,VEREADOR,VICTORIA.




O poço

(Migração Sazonal)



Dona Zefinha: Alô!
Seu Xarivan: Alô!
Dona Zefinha: Seu Xarivan?
Seu Xarivan: Ele mesmo!
Dona Zefinha: Aqui é a Zefinha, filha da dona Sebastina e do seu Raimundo, lembra de mim?
Seu Xarivan: Que Zefinha?
Dona Zefinha: A Zefinha que estudou com você lá no colégio da praça, lembra?
Seu Xarivan: Oxi, agora lembrei de você muié... Em  que posso ajudá-la?
Dona Zefinha: Tô precisando que o senhor cave um poço pra mim, Seu Xarivan. Tô perdendo todo o meu gado por falta d’água, nesse período de seca.
Seu Xarivan: Esse período de seca é difícil pra criação mesmo...No ano passado, perdí foram cinco cabeça de boi... A senhora lembra, não lembra?
Dona Zefinha: Oxi, e como lembro, homi!
Seu Xarivan: Foi muita tristeza...
Dona Zefinha: Verdade! Mas, quando que o senhor pode vir cavar o poço?
 Seu Xarivan: Ô, Zefinha! Esquecí de falar que estou em São Paulo.
Dona Zefinha: São Paulo, homi?
Seu Xarivan: É, muié!
Dona Zefinha: Oxi! Tá fazendo o quê aí?
Seu Xarivan: Tô trabalhando.
Dona Zefinha: Trabalhando?
Seu Xarivan: É, muié!
Dona Zefinha: O senhor tá chique, hein?
Seu Xarivan: Tô não, minha filha! É necessidade mesmo. Eu cheguei aqui tem três dias e já enfrentei engarrafamento, já corri de pivetes, já nadei numa enchente na marginal Tietê, já passei frio... Mas, a vida é assim, todo ano eu tenho que fazer essa migração sazonal.
Dona Zefinha: Oxi! Migração sazonal, Seu Xarivan?
Seu Xarivan: É, minha filha. Todo ano, na época de seca no Nordeste a única solução do nordestino para manter a família é migrar para uma cidade grande e trabalhar durante uns quatro meses até a seca passar...
Dona Zefinha: É verdade, homi! Não tava me lembrando disso... Já tem mais de vinte anos que o Severino foi para São Paulo e nunca mais voltou... Toda noite eu lembro daquele homi safado, que me abandonou com três crianças pequenas... Se não fosse a aposentadoria da minha mãe, eu e as crianças teríamos morrido de fome... Um dia, ainda compro um passagem e vou atrás daquele miserávi!
Seu Xarivan: Não é fácil, não!
Dona Zefinha: Se o senhor encontrá-lo, me avisa... Vou passar a mão na Peixeira e vou buscá-lo... Só não fui ainda, porque tenho medo de cidade grande!
Seu Xarivan: Pode deixar comigo, Dona Zefinha! Eu trabalho em muitos lugares em São Paulo, de repente, o encontro por aqui...
Dona Zefinha: O senhor trabalha em quê?
Seu Xarivan: Eu faço de tudo, minha filha. Aí no Nordeste eu sou agricultor,  aqui, sou garçom, camelô, ajudante de pedreiro, auxiliar de serviços gerais, lavador de carro, frentista, limpador de piscina, jardineiro, porteiro, ajudante de padeiro... Sou um “Faz Tudo”.
Dona Zefinha: O senhor faz tudo isso?
Seu Xarivan: Faço, minha filha!
Dona Zefinha: O senhor já pensou em morar aí?
Seu Xarivan: Não, minha filha! Aqui é bom pra ganhar dinheiro mas, sinto saudades do meu nordeste e do meu povo...
Dona Zefinha: Quando que o senhor volta?
Seu Xarivan: Quando o período da seca for embora, aí no nordeste, é hora de arrumar as malas em São Paulo e voltar pra casa...
Dona Zefinha: Quando o senhor volta pra casa,  deve ser uma alegria muito grande pra Tonha e para as crianças, não é mesmo?
Seu Xarivan: Oxi! Se é... Quando estou aqui, todo dia ouço aquela música do Luiz Gonzaga:

“...Hoje longe, muitas légua

Numa triste solidão

Espero a chuva caí de novo

Pra mim vortar pro meu sertão

Espero a chuva caí de novo

Pra mim vortar pro meu sertão


Quando o verde dos teus oio
Se espaiar na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu vortarei, viu
Meu coração..”.


Dona Zefinha: Essa música é muito linda...
Seu Xarivan: Quando ouço, escorre até água dos olhos...
Dona Zefinha: Ô, coisa boa!
Seu Xarivan: Verdade!
Dona Zefinha: Mas, e o meu poço, Seu Xarivan?
Seu Xarivan: Ô, minha filha, chama o Seu Tião da Dona Carminha... Vê se ele pode te ajudar nisso aí...
Dona Zefinha: Eu já chamei.
Seu Xarivan: E, ai?
Dona Zefinha: Ele disse que não podia, estava indo trabalhar em São Paulo...
Seu Xarivan: Então, a solução vai ser a senhora conversar lá na prefeitura. Conversa com o prefeito Ciço. De repente, ele te ajuda nisso aí.
Dona Zefinha: Fui na Prefeitura, ontem.
Seu Xariva: E, aí?
Dona Zefinha: A acessora do Ciço me disse que ele não podia me atender, pois, estava em Brasília, buscando recursos para ajudar o povo daqui.
Seu Xarivan: Espero que seja verdade!
Dona Zefinha: Também espero.
Seu Xarivan: Então tá bom, Dona Zefinha, vou desligar que minha hora de almoço já acabou. Foi bom falar com a senhora. Boa sorte e até qualquer dia, se Deus quiser!
Dona Zefinha: Obrigada, Seu Xarivan! Que Deus guarde o senhor e até qualquer dia...


Autores: Pedro Higor Guedes, Natália Rosa,Vinícius Oliveira,Matheus Gourlart (3001).


Migração Sazonal


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CASA,CHUVA,CIDADE,COLHEITA,FAMILIA,GADO,LUIZ,MUSICA,
NORDESTE,PEIXEIRA,RAIMUNDO,SAZONAL,SECA,SEVERINO,
TONHA,XARIVAN,ZEFINHA.




Trufas

(Crise de 29)


Tina: Oi Best!
Jú: Oi, Amiga!
Tina: Tudo bem?
Jú: Nada bem. Entrei em uma fria.
Tina: Brigou com o namorado?
Jú: Não.
Tina: Então, o que houve dessa vez?
Jú: Eu estava fazendo as contas aqui e estou "endividada".
Tina: Como assim, Best? Endividada é uma palavra muito séria para a nossa idade, não acha?
Jú: Não acho. Endividada é um palavra que deriva do verbo transitivo direto endividar  e significa : Fazer com que alguém fique repleto de dívidas e passe a ser devedor... Resumindo, qualquer pessoa, independente da idade pode se endividar, entendeu?
Tina: Nossa, miga! Arrasou na explicação, parabéns!
Jú: Obriagada, Best!
Tina: Mas, essa sua dívida tem alguma coisa a ver com os bombons...
Jú: Tem.
Tina: Que você vende na escola?
Jú: Os próprios! Imagina que a minha mãe e minha avó me emprestaram um dinheiro para que eu pudesse investir na produção e venda das trufas no colégio, mas, não consegui vender...
Tina: E, agora?
Jú: Estou endividada.
Tina: Percebí!
Jú: Droga! Essa gente não quer nem um docinho para adoçar a vida.
Tina: É verdade, amiga. Mas, deve ser essa crise econômica que o país está passando, ninguém tem dinheiro.
Jú: Deve ser.
Tina: Poxa, saiu do castigo e entrou na dívida, né miga?
Jú: É, Best! Depois de passar pelo castigo,  agora estou vivendo a Crise de 29! Será que é outro castigo?
Tina: Não sei dizer... E também não sei o que é crise de 29.
Jú: Não?
Tina:  Claro que não, miga! Estamos em 2016 e você tem 16 anos... De onde você tirou esse 29?
Jú: Nossa, Tina! O que está acontecendo com você? Quando eu digo que estou vivendo a Crise de 29 significa que minha vida econômica, está parecida com aquela crise do ano de 1929, entendeu?
Tina: Não. Como assim?
Jú: Best, a crise de 29 foi uma crise de superprodução e de subconsumo. Onde haviam muitos produtos para uma demanda muito pequena. As empresas emprestaram dinheiro para as fábricas, estas por sua vez produziram inúmeros produtos, porém não tinham mercado consumidor.
Tina: Aaaah, tá! Entendi! Mas, o que isso tem a ver com a sua situação mesmo?
Jú: Meu Deus! Tá difícil, hein?
Tina: Hoje, tá!
Jú: Amiga, isso é o que está acontecendo comigo, não percebeu?
Tina: Não.
Jú: Eu peguei dinheiro emprestado para investir na produção de chocolates, agora tenho muitos doces e ninguém para comprar.
Tina: Ah, tá! É só isso?
Jú: Tudo isso!
Tina: Entendí!
Jú: Tá vendo, pelo menos aquelas aulas de reforço foram úteis! Saudades. #SóQueNuncaNé.
Tina: Já sei!
Jú: Sabe, o quê?
Tina: Tenho a solução perfeita para os seus chocolates!
Jú: Sério, Best? Qual?
Tina: Já que ninguém quer comprá-las, você podia doá-las pra mim, até porque, você ainda me deve alguns lanches. #SóParaRefrescarSuaMemória
Jú: Nem vem... Eu já paguei!
Tina: Já? Não está me devendo mais, não?
Ju: NÃOOO!!!
Tina: Ah, tá! Então, desculpa! #VaiQueColaNé?

Autoras: Milena Pereira Brum da Silva e Vitória Clarimundo Rodrigues (3002).


Crise de 1929


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BOMBONS,CRISE,DEVEDOR,DINHEIRO,DIRETO,DIVIDA,ECONOMICA,EMPRESA,
ESCOLA,JULIA,LANCHE,NAMORADO,PRODUTOS,TINA,TRANSITIVO,TRUFAS,VERBO.




O vilão que sabia de menos

(Megacidade)

Malvado Creisson: Fujam, habitantes de Paty do Alferes!!! Hahahaha
SuperTião: Ei, feioso! O que você está fazendo?
Malvado Creisson: Quem ousa atrapalhar minha maldade?
SuperTião: Eu!
Malvado Creisson: Eu quem?
SuperTião: Eu!
Malvado Creisson: Mas, quem é você?
SuperTião: Você não precisa saber meu nome! Basta saber que irei detê-lo!
Malvado Creisson: Peraí!? Acho que me lembro de você... Sebastião Souza, estudou comigo na quinta série, lá no Colégio Estadual Ribeiro de Avellar em Paty do...
SuperTião: OOOOOOHHHHHHHHH!  Vai divulgar o numero da minha identidade e do meu CPF, também?
Malvado Creisson: Não era a minha intenção mas, enfim! Alguém para me enfrentar! Está preparado para ser derrotado?
SuperTião: Frase clichê, né? Começou mal...
Malvado Creisson: Eu sou mau! Hahahaha... Muito mau!!
SuperTião:  Não parece tão mau, repetindo essa frase dita por outros vilões! Aliás, já ouví essa frase no desenho do Bob Esponja, das Meninas Super Poderosas, dos Smurfs, da turma da Mônica... Tv a cabo é tudo, né?
Malvado Creisson: Isso não vem ao caso... Se continuarmos com essa conversinha fiada, daqui a pouco estaremos no bar do Fernando, comendo torresmo e bebendo refresco de groselha... Chega de papo!  Vou destruir essa Megacidade e pronto!
SuperTião: Que Megacidade?
Malvado Creisson: Paty do Alferes! Qual outra seria?
SuperTião: Tá doidão, Creisson? Paty do Alferes não é uma megacidade.
Malvado Creisson: Não?
SuperTião: Não. Paty do Alferes tem 27 mil habitantes, segundo o censo do IBGE de 2010...
Malvado Creisson: Só?
SuperTião: Só!
Malvado Creisson: Então, aonde eu posso encontrar uma megacidade para destruir?
SuperTião: Pergunta lá no posto Ipiranga.
Malvado Creisson: O quê?
SuperTião: Nada não, tô de zoa.
Malvado Creisson: ...
SuperTião: São Paulo é uma megacidade!
Malvado Creisson: São Paulo!?
SuperTião: É.
Malvado Creisson: Como sabe?
SuperTião:  São Paulo tem mais de 10 milhões de habitantes.
Malvado Creisson: Então... Megacidade é uma cidade que possui a partir de 10 milhões de habitantes?
SuperTião: Isso.
Malvado Creisson: São quantas horas de viagem de Paty até lá?
SuperTião: 5 horas e meia, contando que o trânsito esteja normal... #NuncaEstá!
Malvado Creisson: Que horas tem ônibus para lá?
SuperTião: Não sei... Se quiser te dou uma carona, sei voar...
Malvado Creisson: Agradeço pelo convite mas, tenho medo de altura. Vou lá em casa ver se alguém me empresta um dinheiro para passagem?
Super Tião: Show!
Malvado Creisson: Pô, valeu pela ajuda!
Super Tião: Tenho que te dar uma moral, afinal, você é o primeiro super vilão que aparece por aqui!
Malvado Creisson: Sério?
Super Tião: É.
Malvado Creisson: Valeu! Vou indo nessa, depois a gente troca mais uma ideia... Tenha um bom dia, Super Tião.
Super Tião: Igualmente. E sucesso nas suas maldades.
Malvado Creisson: Pô, valeu. Fui!

Autores: João Kleber, Cláudio, Márcio, Lucas (3002).


Megacidade


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ALTURA,AVELLAR,COLEGIO,CREISSON,DESTRUIR,FERNANDO,GROSELHA,
HABITANTES,IDENTIDADE,IPIRANGA,MALVADO,MEGACIDADE,PATY,
REFRESCO,RIBEIRO,SUPER,TORRESMO,VOAR.






O vilão que sabia de menos II
(Cidade Global)


Malvado Creisson: Estou de volta, habitantes de Paty do Alferes! Fujam enquanto há tempo! Hahaha
Super Tião: Ah, não! Você de novo?!
Malvado Creisson: Eu mesmo... Ei! Acho que conheço você!
Super Tião: Jura? Também acho que você me conhece, sabia?
Malvado Creisson: Lembrei! Você é aquele cara que me indicou a cidade de São Paulo, para eu fazer as minhas maldades lá, não é mesmo?
Super Tião: O próprio! Por falar nisso, como foi em São Paulo?
Malvado Creisson: Um fiasco.
Super Tião: Como assim?
Malvado Creisson: A viagem foi muito cansativa, o ônibus quebrou três vezes, peguei muito engarrafamento, muitos carros, caminhões e ônibus na rodovia, muito barulho....
Super Tião: Ué?! Super heroi passa por cada uma.
Malvado Creisson:  Super vilão também passa. Além de tudo, ainda fui assaltado, acredita?
Super Tião: Tá de sacanagem? Você é o vilão mais malvado da face da Terra... 
Malvado Creisson: O cara que me assaltou, estava com um canivete na mão.
Super Tião: E você?
Malvado Creisson: Estava sem canivete! Perdí meu armamento maligno em um outro assalto.
Super Tião: Esculacho, hein?
Malvado Creisson:  A vida que segue! O importante é que voltei e agora  destruirei Paty do Alferes! Hahahaha
Super Tião: Você já disse isso da outra vez!
Malvado Creisson: Mas, dessa vez será diferente,começarei destruindo todos os aeroportos, portos, hidrelétricas e rodovias de Paty do Alferes! Hahaha
Super Tião: Tá doidão, Creisson? Paty do Alferes não tem nada disso!
Malvado Creisson: Então, destruirei as linhas de metrô, daqui! Hahahaha
Super Tião: Tá de sacanagem, né??
Malvado Creisson: Não. Não tem metrô!!!
Super Tião: Óbvio que não! Só tem uma linha férrea antiga  e desativada que era usada para escoar café, para o porto do Rio de Janeiro, há muitos anos atrás.
Malvado Creisson: Já sei! Destruirei os hotéis, restaurantes, parques, cinemas, teatros, shopings, hipermercados, grandes empresas, bibliotecas, universidades, centro de pesquisas, academias, bancos, viadutos e prédios de Paty do Alferes. Hahaha
Super Tião: Você bebeu? O município não tem nada disso...
Malvado Creisson: Sério?
Super Tião: Sério.
Malvado Creisson: Puxa! Essa vida de vilão tá ficando cada vez mais difícil.
Super Tião: E de super herói também!
Malvado Creisson: Para turbinar o meu currículo, preciso destruir prédios que sejam referências mundiais...  Onde encontro esses prédios em Paty?
Super Tião: Tá achando que Paty é uma cidade global??
Malvado Creisson: Não é?
Super Tião: Claro que não! São Paulo é uma cidade global.
Malvado Creisson: Ah, não! São Paulo eu não volto nunca mais!
Malvado Creisson: Existem outros cidades globais, que não seja São Paulo?
Super Tião: Existem! Tóquio no Japão, Sidney na Austrália, Dubai nos Emirados Árabes, Nova York nos Estados Unidos, Londres na Inglaterra, Paris na França...
Malvado Creisson:  Maneiro! Mas, como eu faço pra saber se uma cidade  é global?
Super Tião: Muito simples! Essas cidades apresentam uma grande rede de infraestrutura, como rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, energia, serviços de lazer (shopings, hotéis, restaurantes, parques, bibliotecas, cinemas, teatros, casas de eventos em geral...), universidades e centros de pesquisas, além de importantes redes de bancos e serviços de telecomunicações (tv, telefonia, internet, rádio, jornais, revistas, etc). Essa infraestrutura é essencial para o bom funcionamento das grandes empresas que se instalam no país. O que torna essa cidade um lugar importante no sistema econômico mundial. Caso não tenha entendido a explicação, basta se matricular no Colégio Estadual Ribeiro de Avellar e pedir uma explicação para o professor de Geografia.
Malvado Creisson: Pôxa cara, você me ajuda pra caramba!
Super Tião: Não me custa nada!
Malvado Creisson: Você sabe me dizer se a cidade do  Rio de Janeiro é muito violenta?
Super Tião: Que nada! Rio é tranquilo.
Malvado Creisson: E qual ônibus eu pego pra ir pra lá?
Super Tião: É o Linave. Ele passa aqui.
Malvado Creisson: Então, vou lá. Valeu, Tião!
Super Tião: Boa Sorte!
Malvado Creisson: Obrigado!





Autores: João Kleber, Lucas Azevedo, Luiz Cláudio, Márcio (3002).




Cidade Global


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ASSALTADO,BARULHO,CIDADE,COLEGIO,CREISSON,DUBAI,ENGARRAFAMENTO,
GEOGRAFIA,GLOBAL,INFRAESTRUTURA,LONDRES,MALVADO,MUNICIPIO,NOVA YORK,ONIBUS,PARIS,
PATY,PROFESSOR,SÃO PAULO.





Elástico

(Dívida Externa)



Filisbina: Bão dia, seu Zé!
Seu Zé: Bão dia, Filisbina!
Filisbina: O senhor tá jóia?
Seu Zé: Tô não, minha filha!
Filisbina: O senhor tá com uma cara de preocupado, aconteceu alguma coisa?
Seu Zé: Aconteceu! Essa crise econômica tá me deixando meio sem rumo...
Filisbina: Por quê, seu Zé?
Seu Zé: Há três anos atrás, na época das vacas gordas, peguei um empréstimo no meu banco e agora, com as vacas magras, não tô conseguindo pagar as prestações, sempre falta dinheiro...
Filisbina: Ara, isso é facil de resolver, seu Zé! É só o senhor devolver o dinheiro, uai!
Seu Zé: Aí que tá o problema, minha filha! Quando peguei o dinheiro, comprei um fusca azul, bonito toda vida...
Filisbina: Vende o fusca e paga o banco, uai.
Seu Zé: Já vendí.
Filisbina: E o dinheiro?
Seu Zé: Comprei um boi.
Filisbina: Vende o boi.
Seu Zé: Já vendí.
Filisbina: E o dinheiro?
Seu Zé: Comprei um porco.
Filisbina: Vende o porco.
Seu Zé: Já vendí.
Filisbina: E o dinheiro?
Seu Zé: Comprei dois galos que viraram canja...
Filisbina: E agora?
Seu Zé: Tô com a barriga cheia de canja e endividado igual ao Brasil quando pegava dinheiro emprestado com os outros países e depois não tinha como pagar...
Filisbina: Me lembro, seu Zé. Os jornais da televisão falavam que esse dinheiro que o nosso país pegava emprestado era a dívida externa...
Seu Zé: Isso mesmo, minha filha! O Nosso Brasil pegou dinheiro emprestado durante as décadas de 1940, 1950, 1960 e 1970 para construir empresas, rodovias e hidrelétricas pelo país. Eu me lembro bem, cheguei a trabalhar nessas obras, tempo bom!
Filisbina: Tempo muito bom, seu Zé! Mas, na década de 1980, os países pararam de emprestar dinheiro e passaram a cobrar o Brasil, o senhor lembra?
Seu Zé: Lembro muito bem, minha filha! Esse período ficou conhecido como a década perdida para o nosso país. O Brasil teve que parar  as obras que estava fazendo e muitas empresas estrageiras deixaram o país, ficamos sucateados...
Filisbina: Se desenvolver com o dinheiro dos outros é fácil, difícil é pagar o que deve.
Seu Zé: Minha vida tá assim, Filisbina!
Filisbina: Seu Zé, ontem, o senhor perdeu mil reais amarrado num elástico?
Seu Zé: Hã!? Perdí, perdí, perdí sim.
Filisbina: Bom, tá aqui o elástico, se eu encontrar os mil reais, aviso o senhor...
Seu Zé: Hahahá! Vamos rir pra não chorar!
Professor Allan.




DÍVIDA EXTERNA


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EMPRESTIMO,EXTERNA,FILISBINA,FUSCA,GALOS,HIDRELETRICAS,JOSE,
OBRAS,PERDIDA,PORCO,RODOVIAS,VACAS.






O Monstro


(Meeiro e parceiro)




Fernando: Fala, Léo!
Léo: E aí?
Fernando: Vai pra academia, hoje?
Léo: Claro! Tô pagando!
Fernando: Vai malhar o quê?
Léo: Pô, hoje é dia de treinar peito e tríceps.
Fernando: Essa parada! Rasgar peito e tríceps.
Léo: Pode crê! Vamos treinar juntos, pode ser?
Fernando: Já é! Fechou! A gente revesa...
Léo: Pode começar no supino que te dou uma moral...
Fernando: Aluno ajudando aluno...Esculacho essa parada! Era pra ter um personal trainer pra dar uma moral.
Léo: Parceiro, o dono da academia quer inchar o bolso dele... Por isso, mandou embora dois instrutores...
Fernando: Se liga na ideia! Quando o Tião abriu essa academia, ele andava de fusca na cidade...
Léo: Tá de sacanagem?
Fernando: Tô te falando! Já cansei de empurrar o carro dele...
Léo: Ontem, ele passou por mim, dirigindo uma  Toyota SW4 SRV... Uma máquina dessa custa mais de 200 mil reais...Como é possível?
Fernando: Essa academia tá dando muito dinheiro... Em seis meses o Tião virou patrão, tá ligado?
Léo: Tô ligado! Mas, ainda não conseguí entender. O Tião era ajudante de caminhão da loja que vende materiais de constução...
Fernando: Ele trabalhou 10 anos lá, foi mandado embora, pegou a indenização, fechou uma sociedade com um amigo dele e abriu a academia...
Léo: Ainda acho que não é só isso...
Fernando: Ele e o amigo são meeiros...
Léo: Que???
Fernando: Cada um entrou com metade do dinheiro para montar a academia e agora, administram e dividem ao meio as despesas e o lucro...
Léo: Meeiro?
Fernando: É.
Léo: Pô, mano! Eu conheço essa palavra da agricultura, em academia, é a primeira vez que ouço falar... Inclusive, eu já trabalhei como meeiro plantando tomate lá em Paty do Alferes...
Fernando: E aí, enriqueceu?
Léo: Nada! O cara que fez sociedade comigo me passou a perna... Dividimos as despesas e o trabalho, na hora da colheita, fiquei só com 40% ...
Fernando: Por quê?
Léo: Fiquei tão aborecido na hora, que larguei pra lá...
Fernando: Pô, Léo! Até onde eu sei, meeiro é quando as depesas e os lucros são divididos igualmente...
Léo: E quando o lucro é dividido de forma desigual, como foi no meu caso?
Fernando: Essa parada se chama “Parceria”.
Léo: Quer saber? Esquece essa parada... O dono da academia inchou os bolsos com o nosso dinheiro e a gente tá há quase meia hora na frente do espelho conversando sobre Agricultura... Vamos malhar e inchar essas carcaças que é o melhor que tá tendo...
Fernando: Essa parada! Três dias de academia e essa já é a quinta vez que a gente, para na frente do espelho e conversa sobre Geografia...Vamos começar a treinar com seriedade que na semana que vem,  quero exibir meus musculos malhados lá no colégio...
Léo: Hahahá! Você sabe a diferença entre o “Frango” e o “Monstro”?
Fernando: Não.
Léo:  O “Monstro” é aquele cara ali, que tá levantando 220 quilos no supino reto.
Fernando: E o “Frango”?
Léo: Olha no espelho.




Autores: Hiago, Hugo, Matheus e Pablo (3002).


PARCEIRO E MEEIRO


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ACADEMIA,AGRICULTURA,CARRO,COLEGIO,ESPELHO,FERNANDO,FRANGO,
FUSCA,GEOGRAFIA,LEO,MALHAR,MEEIRO,MONSTRO,MORAL,PEITO,PERSONAL,
SUPINO,TOYOTA,TRICEPS.







A Fuga

(Política do Estado Mínimo)


Tina: Oooooiiiiii, Best!
Jú: Oi, miga! Tudo bem?
Tina: Tudo ótimo, e você?
Jú:  Nada bem! Aqui, preciso de um favorzão seu!
Tina: Ai, Deus! Lá vem... Se for dinheiro, a resposta é: não tenho e não faço ideia de quando voltarei a ter... Antes do país pensar em entrar em crise, eu já tinha entrado. #MeuPaiDiminuiuMinhaMesada!
Jú: Relaxa, Best!  Não é dinheiro, não...
Tina: Graças a Deus! Se não é dinheiro... Sou toda ouvidos!
Jú: Então... Nós temos aula de violão amanhã, certo?
Tina: Hoje! Já são 00:01h.
Jú: Iiihhh, chata! Você entendeu...
Tina: E?
Jú: Eu preciso da sua ajuda! Em nome de Deus Pai, me ajuda garota!
Tina: Só falar, uai!
Jú: Você sabe que o meu “tempo livre”, virou “tempo de aula de reforço”, né? #NiguémMerece!”
Tina: Ideia da sua mãe, né?
Jú: Exatamente! Ela diz que acha um absurdo eu ter tirado nota vermelha em todas as matérias nesse bimestre... Não foram em todas... Acho incrível como ela não consegue enxergar o 55 que tirei na prova de Artes...
Tina: Nossa, amiga! Que horror!  
Jú: Também acho! Mas, minha mãe é linha dura, ela tá seguindo a política do Estado Mínimo comigo...
Tina: Estado Mínimo? Como assim?
Jú: A política do Estado Mínimo é quando o governo privatiza as empresas públicas, hospitais e escolas, com o objetivo de aumentar e melhorar o rendimento desses serviços para a população, ficando só com o mínimo necessário para o seu funcionamento, isto é, a Justiça e a Segurança Pública... #AprendíIssoNaAulaDeReforçoAcredita?
Tina: Nesse caso, ela privatizou o seu tempo livre, né? #ConsequênciaNaturalPelaSuaFaltaDeResponsabilidade!
Jú: Exato! E me deixou com o mínimo necessário para sobreviver e aumentar as minhas notas... #NãoEstouSendoDramática!
Tina: Isso significa que você está proibida de usar o celular?
Jú: Semi-proibida!
Tina: Ir no aniversário da Rebeca, no próximo sábado?
Jú: Proibida!
Tina: Ver o Augusto?
Jú: Proibidíssima!
Tina: Vir na minha casa “estudar”?
Jú: Super proibida!
Tina: Tirar nota vermelha?
Jú: Proibidérrima!
Tina: Entendí! Só está livre para o necessário...
Jú: Menina esperta!
Tina: E a aula de violão?
Jú: Extremamente necessária! Graças a Deus!
Tina: Que ótimo! Mas, você ainda não me disse qual é o favor?
Jú: Ah, meu Deus! É mesmo, quase me esqueci... Então, é o seguinte, já que, oficialmente, minha mãe não deixa eu encontrar o Augusto...
Tina: Por favor, eu te imploro, não complete essa frase...
Jú: Preciso da sua ajuda para "fugir" da aula de violão e encontrá-lo... Please! Please! Please!  #MorrendoDeSaudadeDele!
Tina: Fugir?
Jú: É.
Tina: Da aula de violão?
Jú: Sim!
Tina: Impossível! "Mim não poder ajudar ninguém fugir."
Jú: Te pago um salgado...
Tina: Fechado!
Jú: Ai, amiga! Você é uma linda! Sabia que ía me ajudar... Obrigada, te pago depois, quem sabe!?
Tina: Se for pagar depois, vou cobrar juros... Três salgados e três copos de refrescos por sua conta, durante o recreio do colégio...Caso contrário... Nada de ajuda!
Jú: Isso é um suborno?
Tina: É.
Jú: Depois conversamos sobre esse suborno! Tudo tem limite!
Tina: Concordo! Aqui, estou indo para a vigília lá na igreja, assim que eu chegar, te ligo para arquitetarmos a "fuga" e acertamos o pagamento. Beijos! Fique com Deus!
Jú: Tá bem, Best! Vá na paz e com Deus também! Até depois, Beijos!
Tina: Até, Best!
Autoras: Milena e Vitória Clarimundo (3002).




Política do Estado Mínimo



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ARTES,DINHEIRO,ESCOLAS,ESTADO,FUGA,GUSTAVO,HOSPITAIS,
IGREJA,JULIA,MINIMO,PLANO,POLITICA,PROIBIDA,SALGADO,SUBORNO,TINA,VIOLAO.






O bolo

(Modernização Conservadora)


Edu: Fala, Mano Francisco!
Chicão: E aí, Almirante Edu!
Edu: Quem dera! Sou apenas um candidato inscrito no concurso de Fuzileiros Navais da Marinha.
Chicão: Falando nisso, tá estudando para a prova?
Edu: Mais ou menos...
Chicão: Pô, Edu! Não marca bobeira nesse concurso, aproveita pra estudar enquanto você tem tempo...
Edu: Pô, Chicão! Tô meio desanimado, tem muita coisa pra estudar...
Chicão: Saca só a minha vibração diária... Acordo as cinco da manhã, enfrento dois ônibus lotados, engarrafamento, levo marmita para o trabalho e tenho que aguentar um encarregado  chato que fica no meu pé o dia inteiro...  Eu que devia ficar desanimado, tá ligado?
Edu:  Você deu sorte! Terminou o ensino médio e conseguiu um trampo.
Chicão: Se isso é sorte, não quero saber o que é azar.
Edu: Pelo menos, você trabalha numa grande empresa e todo final de semana tá com dinheiro no bolso para curtir com a galera.
Chicão: Tô ralando há 6 meses nessa empresa e quantos finais de semana, você me viu saindo com a galera?
Edu: Nenhum...
Chicão: Exatamente! Depois que comecei a trabalhar, minha diversão passou a ser descansar o corpo nos finais de semana... Trabalhar é osso!
Edu: O que você faz lá?
Chicão: Tudo! Todo mundo manda em mim e eu não mando em ninguém. Fui contratado para ser auxiliar de serviços gerais.
Edu: Mas, daqui a pouco você consegue uma promoção na empresa e vai virar patrão...
Chicão: Promoção é uma palavra que só existe nos supermercados...
Edu:  Que isso, Chicão! É tão difícil assim?
Chicão: Pô, cara! A empresa que trabalho, apesar de ter inaugurado mais de 15 filiais pelo Brasil, só no ano passado, segue ao pé da letra a  política da Modernização Conservadora.
Edu: Isso é bicho ou fruta?
Chicão: Qual é, Edu? A gente terminou o ensino médio no ano passado e você já esqueceu ? Modernização Conservadora é quando uma empresa cresce muito, sem que os seus funcionários sejam beneficiados por esse crescimento... Na empresa em que trabalho, os funcionários preparam o bolo e colocam pra assar, quando está assado, o único que come é o patrão...
Edu: Ué?! Você tá trabalhando numa padaria?
Chicão: Você sabe que não. Foi só um exemplo para ilustrar a vibração...
Edu: Saquei, tô zuando...
Chicão: Fica ligado, se você não passar nessa prova, pode se preparar que a sua música diária, depois do despertador vai ser:
“Hora do almoço a marmita requentada
cheiro do azedo da antiga feijoada
Serviço nunca rende parece uma batalha
o cansaço sempre aumenta e a hora ultrapassa
As sete ele larga pra pegar o trem bendito
e a noite ele reza que não seja despedido.”

Edu:  Qual é o nome dessa música?
Chicão: “Trabalhadores Brasileiros” do Espermogramix.
Edu:  Tô ligado! Melhor eu sair aqui, vou estudar. Não quero essa vida, não. Quero ser patrão...
Chicão: Patrão que é patrão manda no estilo do Martinho da Vila:
“Na segunda-feira eu não vou trabalhar 
Na terça-feira não vou pra poder descansar 
Na quarta preciso me recuperar 
Na quinta eu acordo meio-dia, não dá 
Na sexta viajo pra veranear 
No sábado vou pra mangueira sambar 
Domingo é descanso e eu não vou mesmo lá 
Mas todo fim de mês chego devagar 
Porque é pagamento eu não posso faltar.”
Edu: Essa eu conheço, é o Samba do trabalhador. #PartiuEstudar! Abraço, Mano Chico! Tamos juntos.
Chicão: Sempre!




Autor: Professor Allan.


Modernização Conservadora



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BOLO,EDUARDO,ENGARRAFAMENTO,ESPERMOGRAMIX,ESTUDAR,FRANCISCO,MARMITA,
MARTINHO,POLITICA,TRABALHADOR.



“Trabaiadô”

(Grileiro)


Pafúncio: Bão Dia, Filisbina !
Filisbina: Bão Dia, meu amor !
Pafúncio : Tudo bem? 
Filisbina: Estou bem, graças a Deus. E ocê?
Pafúncio: Tô bão também, graças a Deus.
Filisbina: Muito bão! E aí, tem alguma novidade pra me contar?
Pafúncio:  Tenho, sim. Ocê tá sabendo que o namorado da Ana, tá na cadeia ?
Filisbina: Que Ana, meu amor? 
Pafúncio: Aquela vizinha que mora aqui na frente da fazenda, uai...
Filisbina: Lembrei, sô!  O que houve com o namorado dela, homi? 
Pafúncio: Bão, não sei te explicar direito, mas, o povo da rua tá falando que ele tava falsificando documento de terra.
Filisbina: Sério? 
Pafúncio: Muito serio, uai! Falsificar escritura de terra é crime, sô!
Filisbina: É verdade.
Pafúncio: Aqui na região, o povo tá falando que o namorado da Ana,  já é o quinto grileiro que a polícia prendeu nessa semana, sô!
Filisbina: Grileiro?  Que palavra diferente é essa, homi?  Parece até que “tu” tá falando “ingrês”, uai! Grileiro é quem cria grilo? Rsrsrs!
Pafúncio: Não, muié! Tá maluca? Grileiro é a pessoa que falsifica documento de terras, uai!
Filisbina: Não sabia, homi!  Mas, Pafúncio, quem falsifica documento de terra é falsificador de documento de terra e não grileiro, uai!
Pafúncio: Ara, Filisbina! Tá com a cabeça fraca, muié? Ocê num sabe que quem falsifica documento de terras, guarda as falsificações dentro de uma caixa de sapatos com grilos?  
Filisbina: Sei não, homi! Guarda?
Pafúncio: “Craro” que guarda, muié!
Filisbina: Mas, por quê?
Pafúncio: Uai, quando os grilos morrem, dentro da caixa, o processo de decomposição faz com que eles soltem uma secreção amarelada que escurece os documentos...
Filisbina: Entendí, homi! Os documentos ficam amarelados e parecendo que são “véios”.
Pafúncio: Envelhecidos!
Filisbina: Isso mesmo, uai!
Pafúncio: Essa turma de falsificadores não é fácil, sô! 
Filisbina: Verdade, homi! Mas,  o que as pessoas não fazem pra ganhar dinheiro fácil,  né? 
Pafúncio: Verdade, muié! “Trabaiá” que é bão, a turma não quer...
Filisbina: Por isso, que me apaixonei por ocê! “Trabaiadô” e bão “capinadô”!
Pafúncio: Mas, as vezes a mente fica fraca e dá vontade de ganhar um dinheiro fácil...
Filisbina: Ocê não vem com essa ideia de falsificar documento de terras, não. Se o senhor fizer isso, largo “docê”, viu?
Pafúncio: Tô brincando, muié! Deus me livre e guarde de fazer isso. Não tô afim de morar na cadeia... Essa ideia besta tá amarrada, uai!.
Filisbina: É por isso que te amo, Pafúncio querido!
Pafúncio: E eu sei, uai!
Filisbina: Falando nisso, quando o senhor vai me pedir em casamento!
Pafúncio saiu da conversa.


Autoras: Williane Oliveira, Joiciane Carvalho, Joice Leila e Sabrina Brum (3001).




Grileiro



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CADEIA,CAIXA,CAPINADOR,CASAMENTO,DOCUMENTOS,FALSIFICADOR,
FAZENDA,FILISBINA,GRILEIRO,GRILOS,PAFUNCIO,SAPATO,TERRAS,
TRABALHADOR.




 Reino Medieval

(Ilhas econômicas)

Marloe: Preciso falar com Vossa Majestade... É urgente!
Fergus: Olá, Marloe! É uma honra recebê-la em meu palácio... Esperava que seu pai viesse!
Marloe: Majestade, ele viria. Devido à problemas internos no nosso reino, não foi possível. Por isso, pediu que eu viesse!
Fergus: Entendo. Diga-me, qual é o motivo de sua visita???
Marloe: Majestade, a aliança que fizemos entre os nossos reinos, funcionou muito bem durante muitos  anos. Mas, atualmente, meu reino e meu povo, estão preocupados com essa parceria...
Fergus: Ora, Marloe! De que forma o meu reino, preocupa o seu?
Marloe: Soubemos pelo povo, que o seu reino fora atacado e saqueado...  
Fergus: Isso é verdade!  Mas, saiba que os plebeus exageram... Quem nos atacou, levou apenas um pouco de mantimento e armas... Não temos com que nos preocupar, Marloe.
Marloe: Majestade,  a segurança do vosso reino está enfraquecida...
Fergus: Reconheço a fragilidade de meu exército... Mas, temos bons soldados e iremos recuperar tudo o que nos levaram, pode ter certeza!
Marloe: Onde estavam seus soldados na hora do ataque?
Fergus: Não se atreva a me questionar sobre os meus soldados... O meu reino precisa de mais armas... As armas que encomendados da Inglaterra,  ainda não chegaram...
Marloe: Admita, Fergus! Seu reino possui  um problema... Não sabe administrar os recursos que possui... O seu reino é o maior produtor de madeira, pólvora e minério de ferro da Europa, logo, possui recursos naturais para produzir as próprias armas...
Fergus: Encomendamos excelentes armas, Marloe... As melhores que existem em toda Europa...
Marloe: Se não produzem armas, o que fazem com estes recursos??
Fergus: Exportamos!
Marloe: Vender recursos naturais, para que outros reinos possam transformá-los em armas, tem sido vantajoso para o seu povo?
Fergus: Não muito!
Marloe: E por que continua?
Fergus: A exportação garante o sustento dos trabalhadores das vilas!  
Marloe: A Vila do Leste ainda exporta ferro para Inglaterra?
Fergus: Exporta! A madeira que extraímos na Vila do Sul, exportamos para a França e a pólvora, produzida na Vila do Oeste, vendemos para Alemanha...
Marloe: É ISSO!!!
Fergus: Isso o quê?
Marloe: O seu reino não é integrado! Por isso, não produz armas...
Fergus: Explique melhor, Marloe!
Marloe: O seu reino não produz armas, por causa das ilhas econômicas que foram formadas ao longo dos tempos! O que explica, em parte, a fragilidade da segurança do vosso reino...
Fergus: Ilhas econômicas??? Não temos ilhas no meu reino...Não que eu saiba!
Marloe: Não é isso, Fergus! O fato é que cada Vila do seu reino, possui uma atividade econômica mas, elas não se comunicam entre si...Cada Vila, produz para exportar, isto é, elas não negociam entre si... O nome desse isolamento econômico é chamado de Ilhas...
Fergus: Entendí! Mas, como isso estaria prejudicando a segurança do meu reino?
Marloe: Sem integração, uma vila não fornece material para outra. Logo, não há produção de armas, o que obriga o seu reino a comprá-las de outros reinos e consequentemente sem armas, as vilas e o reino ficam desprotegidos...
Fergus: O que acha que devo fazer, Marloe?
Marloe: Criar uma ligação entre as vilas, assim elas poderão se comunicar e trocar recursos entre sí... O que possibilitará a produção de armas.
Fergus: Existem algumas estradas de terra entre elas... O que impede a comunicação e a troca de recursos,  é o longo percurso que leva horas...
Marloe: A pé?
Fergus: Sim.
Marloe: Aconselho, Vossa Majestade a  investir em cavalos, para facilitar a integração entre as vilas...  O que diminuirá muito o tempo de viagem.
Fergus: A solução é muito boa, Marloe! Mas, como sabe, fomos saqueados hà alguns dias e estamos com recursos reduzidos...
Marloe: Isso não é problema! Nossos reinos possuem uma aliança...Forneceremos o  necessário para que essas vilas sejam ligadas, afim de que  se inicie a produção de armas em seu reino...
Fergus: Não sei como agradecer, Marloe...
Marloe: Nos agradeça produzindo armas, o que aumentará a segurança dos nossos reinos...
Fergus: Excelente estratégia, Marloe!
Marloe: A segurança do seu reino é a segurança do meu reino.

Autores: João Kleber, Lucas Azevedo, Luiz Cláudio e Márcio Neiva (3002).


Ilhas Econômicas



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LESTE,MADEIRA,MAJESTADE,MARLOE,NORTE,OESTE,OURO,POLVORA,
PRATA,REINO,SAQUEADO,SOLDADOS,SUL. 



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